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Ponte 25 de Abril

Era uma miragem desde o século XIX a ideia de união das margens de Lisboa. O Estado Novo concretiza este projecto, construindo uma ponte que liga a cidade à margem sul.  

A obra é adjudicada à United States Stell Export Company vencedora do concurso público internacional, em 1959. A construção da ponte inicia-se no dia 5 de Novembro de 1962, sendo inaugurada solenemente seis meses após o prazo estipulado para a conclusão, a 6 de Agosto de 1966.  

A ponte Salazar, agora 25 de Abril, obra notável de engenharia na utilização de técnicas modernas e de grande envergadura, movimentando cerca de três mil operários portugueses, é constituída pela parte suspensa própriamente dita e pelo viaduto que passa sobre Alcântara. No primeiro caso foram colocadas duas torres principais a cerca de meio quilómetro de cada margem e a 1013 metros uma da outra, atingindo 190,5 metros acima do nível da água. Sobre Alcântara fez-se um tabuleiro em betão apoiado em pilares geminados.  

Na altura foi a maior ponte da Europa recebendo hoje o tão esperado o comboio a 29 de Julho de 99, é um elemento idiossincrático do urbanismo de Lisboa.

 


Mosteiro dos Jeronimos

Por encomenda de D. Manuel I, no sítio do Restelo é lançada por volta de 1502 a primeira pedra do Mosteiro da Ordem de S. Jerónimo, sob a antiga invocação de Santa Maria de Belém, pertença de uma velha ermida existente no local. Ao arquitecto Diogo de Boitaca se deve a sua traça, a abóboda; os arcos dos cruzeiro, a capela-mor primitiva,  

o belissímo portal sul em gótico tardio e a porta principal. A partir de 1516 as obras são entregues ao empreiteiro João de Castilho, responsável pela cobertura do templo através de maravilhosas nervuras e pilares donde brotam as abóbodas; pelo transepto, constituido por uma ousada abóboda, sem qualquer apoio central; o magnifíco claustro manuelino (finalizado em 1544), de cariz gótico-renascimental; sala do capítulo; porta principal e pela esplenderosa sacristia de abóboda constituida por nervuras saindo de uma decorada coluna central, de motivos renacentistas. As obras prosseguem no reinado de D. João III (1521-57) sob a direcção ainda de Castilho e de Diogo de Torralva, que traçou o coro. No final do seculo XVI, Jerónimo de Ruão concluiu as obras do mosteiro, terminando as capelas do transepto de acordo com o classicismo maneirista vigente, reconstruindo em 1572 a capela-mor, decorativamente inspirada em elementos greco-romanos, destacando-se a abóboda de berço. Nos lados da capela-mor, colocaram-se os túmulos de D. Manuel e D. João III e de suas respectivas mulheres, sobre elefantes de mármore.

No lado esquerdo da entrada da Igreja, encontra-se a Capela do Senhor dos Passos decorada com pinturas e talha do século XVII; à direita uma capela convertida em Baptistério no século XIX. No final de Oitocentos colocam-se os túmulos, um pouco mais à frente, de Camões e Vasco da Gama do escultor Costa Mota Tio.

Na ala moderna do Mosteiro, reconstruída em estilo neomanuelino a partir de 1859, estão instalados o Museu Nacional de Arqueologia e parte do Museu da Marinha, inaugurado em 1962.