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Torre de Belem Idealizado no tempo de D. João II e construído no
reinado de D. Manuel I entre 1515 e 1519, caracteriza-se pela sua
função defensiva, emergindo nas águas do rio Tejo, numa época
em que os portugueses estavam lançados na descoberta de mares e
terras longínquas. A Torre de Belém, ex-libris da cidade, obra exemplar do estilo
manuelino e da arquitectura militar, do traço do arquitecto Francisco
de Arruda, compreende verticalmente a torre própriamente dita, de
planta quandrangular e o baluarte, inicialmente denominado de
Baluarte de S. Vicente. Na face sul, virada ao mar, encontra-se a
imagem de N. Sra. do Bom Sucesso colocada num baldaquino.
Contrastando com o exterior, o interior é marcado por uma grande
austeridade, intrínseca da sua funcionalidade. Monumento emblemático simbolizando a expansão portuguesa, é um dos locais mais atractivos de Lisboa
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Arco da Rua Augusta
O Arco de Triunfo da Praça do Comércio, programado em 1759 e começado a
construir quando da urbanização pombalina, é o arco de entrada na
nova cidade reconstruída e o único monumento do género na capital.
Depois de ter os seus trabalhos estagnados, em 1815, deixando as colunas
compósitas sem cobertura, foi aberto concurso, em 1843, para novo
projecto de remate, saíndo vencedor, no ano seguinte, o risco do
arquitecto Veríssimo da Costa.
Apresenta numa face as armas reais, no reverso um grande relógio e termina
com o grupo da Glória coroando o Génio e o Valor,
aos seus pés, esculturas do francês A. Calmels, ajudado pelo seu descípulo
Leandro Braga, iniciadas em 1861. Após, polémica académica, foram
escolhidas da História pátria, para as figuras laterais, Viriato,
Vasco da Gama, Nuno Álvares Pereira e marquês de
Pombal, ladeadas pelas alegorias dos rios Tejo e Douro,
esculpidas por Vítor Bastos. Foi inaugurado em 1873, tendo-se-lhe
inscrito a legenda latina Virtutibus maiorum ut sit omnibus documento.
P(ecunia). P(ublica). D(icatum) - Às Virtudes dos
Maiores, para que sirva a todos de ensinamento. Dedicado a expensas públicas.
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