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A decadência Romana coincide com a chegada dos Bárbaros que nesta época começaram a invadir as terras Ocidentais.

No período de 409 a 1139 data da fundação do reino de Portugal, toda a Península Ibérica sofreu duas grandes invasões feitas pelos povos de origem Germânicas e pelos Árabes ou Mouros, estas invasões modificaram a estrutura política e social de quase toda a Península Ibérica, ao mesmo tempo que a Galiza era ocupada pelos Suevos de 409 a 585, a Lusitânia passava em 409 aos Alânos, que oito anos mais tarde foram derrotados pelos Visigodos, por volta de 467 os Visigodos expulsaram do norte da Península os Suevos, e as tropas Romanas e ficaram os únicos senhores dos territórios da atual Espanha e Portugal.

E nos três séculos seguintes a progressão dos Cristãos concentrados nas astúrias reduziu o território dos Mouros, com isto surgiu os reinos de Oviedo, Leão, Galiza e Castela que ocuparam os territórios da antiga Lusitânia.

Portugal vem de Portus Cale nome que os romanos deram a antiga cidade do Porto e daqui proveio o nome do país inteiro

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E no século XI o território que atualmente faz parte de Portugal, do rio Mondego para o sul ainda estava ocupado pelos Sarracenos, e desse rio para o norte pertencia ao Rei Leão.

Ainda não existia a nacionalidade portuguesa, aquele século foi o de luta mais intensas entre os cristãos e os maometanos, o território ocupado pêlos cristãos estava dividido em dois condados: o de Porto-Cale e o de Coimbra, e quando Afonso VI reinava em Leão, chegou a península para lutar contra os Mouros o nobre francês Henrique de Borgonha, que pelos serviços prestados na guerra recebeu como recompensa do Rei Afonso VI a sua filha Dona Teresa em casamento e o governo do Condado Portucalense, o Conde Henrique anexou ao seu domínio o Condado de Coimbra e procurou se manter independente, quando de seu falecimento a sua viúva assumiu ao governo pois o seu filho e herdeiro Afonso Henrique tinha apenas três anos de idade nesta ocasião. Dona Teresa alimentou a ambição de declarar a independência de Portugal e coroar-se rainha, porém desgostou a nobreza do condado ao transferir para o Conde de Trava, fidalgo galego. 

Dom Afonso Henrique ao completar dezoito anos colocou-se a frente de um movimento armado que terminou pelo derrota dos partidários do Conde de Trava e de Dona Teresa, logo a seguir Dom Afonso Henrique entrou em guerra incessante contra o Rei Afonso VII de Leão e contra os Mouros na parte meridional do Condado de Coimbra, alcançou uma grande vitória contra os Sarracenos na Batalha de Ourique em 1139 e obteve alguns sucessos parciais contra os leoneses, com isto conseguiu que o Rei Afonso VII o reconhecesse como Rei de Portugal em 1140, pouco depois o seu titulo foi confirmado pelo Papa e dessa forma Dom Afonso Henrique o conquistador fundou uma nação, estava realizado por intermédio de seu filho o sonho do Conde Henrique de Borgonha. Porém restava, uma tarefa bastante árdua, o de reconquistar o território dos Mouros e dilatar o seu domínio, além do interesse político existia o desejo de exterminar os inimigos da religião cristã que continuamente faziam incursões pelas fronteiras meridionais de Portugal, como Dom Afonso Henrique não era um general para comandar grandes batalhas campais, porém era extremamente audacioso e valente, por essa forma foram tomadas as cidades de Santarém e Beja, ao lado do rei combatiam alguns bravos que se notabilizaram por suas façanhas e entre eles podemos destacar Giraldo-Sem-Pavor que conquistou a principal cidade do Alentejo, Évora que fora obtida unicamente com a decisão e o arrojo dos portugueses, não somente portugueses lutaram ao lado de Afonso Henrique, este rei empregou no combate aos Sarracenos em diversas vezes tropas estrangeiras entre elas os cruzados que aportavam na foz do rio Douro, em viagem para a Palestina onde iam lutar para libertar Jerusalém cidade em que Jesus Cristo morrera e então sob o domínio dos Maometanos,