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História da Santa-Barbara
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Filha belíssima de um pagão rico, Dióscoro. Seu pai, para a resguardar dos pretendentes da sua beleza, encerrou-a numa torre. O pai partiu de viagem. Entretanto Barbara recebe o Baptismo. No seu regresso, o
pai, mostra-se furioso por a filha desprezar os deuses pagãos. Quer matá-la,
mas ela foge por uma pedra que se abre na torre para a deixar passar. Um
pastor descobre-a mas Deus castiga-o transformando-lhe as ovelhas em
escaravelhos.
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Dióscoro encontra
por fim a filha que arrasta até junto do juiz sendo supliciada, acabando
o cruel pai por decapitar a filha. A história acaba sendo Dióscoro
reduzido a pó por um raio. Martirizada no
Final do séc. III ou início do IV. É representada
habitualmente com uma torre e ou com um cibório encimado pela hóstia. É-lhe atribuída a
protecção da morte repentina por contraposição ao desenlace do pai. É
invocada contra as trovoadas. É a padroeira dos arcabuzeiros, canhoneiros,
marinheiros, mineiros (todos quantos produzem explosões) e ainda dos
bombeiros. Matriz até à
igreja de Santa Barbara, onde é celebrada a Eucaristia à qual se segue a
procissão em volta da ermida cantando-se «Rainha do Céu alegrai-vos.
Aleluia...». Pela tarde as famílias partilham as suas merendas sob as
copas das sobreiras circundantes. |
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